Os dois lotes em Goiânia, onde as cápsulas de Césio-137 foram abertas, permanecem desocupados até hoje. Um deles, na Rua 57, no Centro da capital, e o outro na Rua Francisca Costa Cunha, antiga Rua 26-A, no Setor Aeroporto, carregam a cicatriz eterna do acidente ocorrido em 13 de setembro de 1987. Naquele dia, 13 de setembro de 1987, dois catadores de materiais recicláveis desencadearam um dos maiores desastres radioativos urbanos do mundo. Ao retirar e desmontar parte de um aparelho de radioterapia abandonado em uma clínica na Avenida Tocantins, eles detonaram o material perigoso, que foi posteriormente vendido a um ferro-velho, iniciando uma cadeia de eventos que contaminou centenas de pessoas e deixou um rastro de sofrimento e perdas irreparáveis.
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